Noticias da Igreja no Mundo.



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Apóstolo Organiza a Primeira Estaca na Rússia

Elder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos
Elder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos
O Elder Russell M. Nelson do Quórum dos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias organizou a Estaca de Moscovo Rússia a 5 de Junho de 2011 —a primeira Estaca na Rússia e a segunda na ex-União Soviética. A reunião foi realizada no auditório do Amber Plaza em Moscovo e estiveram presentes mais de 1.100 pessoas naquele Domingo quente e cheio de sol de Moscovo.
Uma Estaca é uma unidade administrativa composta por várias congregações (designadas de Alas e Ramos) dentro de determinada área geográfica (à semelhança do que outras denominações designam de diocese). A Igreja tem 2.926 Estacas organizadas a nível mundial.

A Estaca de Moscovo Rússia foi organizada com seis Alas e três Ramos. O novo Presidente de Estaca é Yakov Mikhaylovich Boyko; o primeiro conselheiro é Vladimir Nikolaievich Astashov; e o segundo conselheiro é Viktor Mikhaylovich Kremenchuk. O novo patriarca da Estaca é Vyacheslav Viktorovich Protopopov.

A História da Igreja na Rússia remonta cerca de 170 anos. Em 1843, o fundador da Igreja Joseph Smith chamou dois homens — o Elder Orson Hyde do Quórum dos Doze Apóstolos e George J. Adams — para servirem como a primeira dupla de missionários na Rússia. Em 1903, o Elder Francis M. Lyman, um apóstolo, ofereceu duas orações dedicatórias na Rússia, uma em S. Petersburgo e outra em Moscovo. No entanto, o contexto político que se instalou com a Revolução Bolchevista impediu o estabelecimento da Igreja em território Russo.

Em Janeiro de 1990, os missionários Santos dos Últimos Dias chegaram a Leninegrado e em Maio de 1998 A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias foi oficialmente reconhecida na Rússia. O Ministério da Justiça da Federação Russa em Moscovo reconheceu a Igreja como uma organização religiosa.

Actualmente, a Igreja tem mais de 21.000 membros na Rússia distribuídos por 116 congregações



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"Questão mórmon" pode perseguir candidatura de Romney nos EUA

Mitt Romney
Mitt Romney
BOSTON (Reuters) - O republicano Mitt Romney lançou-se à sua segunda campanha à Presidência dos Estados Unidos, com um aparato menor e uma mensagem centrada nos problemas econômicos do país.
A "questão mórmon", porém, ainda vale para o ex-governador de Massachusetts: será que os norte-americanos estão prontos para colocar um mórmon na Casa Branca?

Pesquisas indicam que os eleitores norte-americanos aceitam mais a ideia agora do que quando Romney se lançou pela primeira vez como candidato, em 2008. Nos extremos, entretanto, muitos ainda desconfiam dos mórmons.

Uma pesquisa da Universidade Quinnipiac desta semana indicou que os eleitores se sentem menos confortáveis com a ideia de um presidente mórmon do que um líder de qualquer outra religião, sem ser a muçulmana, ou ateu.

"O fato de que menos da metade dos eleitores têm um opinião favorável sobre a religião provavelmente se tornará uma questão política com a qual o governador Romney terá de lidar", disse Peter Brown, do Instituto de Pesquisas da Universidade Quinnipiac, em Connecticut.

Romney tem laços mais estreitos com o mormonismo do que outros mórmons da política norte-americana, como o líder democrata do Senado, Harry Reid, e Jon Huntsman, seu possível rival republicano na indicação do partido.

Integrante da quinta geração de religiosos -- seus antepassados já estavam envolvidos com a religião em meados da década de 1850 --, Romney é ex-bispo do templo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias de Massachusetts.

Romney, porém, cuja mensagem de campanha vem ganhando força entre os eleitores, tem buscado evitar ser definido pela religião.

"Eu separo muito bem as questões de fé pessoal da liderança que uma pessoa tem de ter no sentido político", disse o republicano numa entrevista à CNN esta semana.

"Você não começa a aplicar as doutrinas de uma religião à responsabilidade de guiar uma nação ou um Estado."

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Membros da Igreja impossibilitados de retornar para suas casa após o intenso terremoto no Japão estão usando a capela anexa ao Templo de Tóquio como alojamento temporário.


Na sexta-feira, 11 de março de 2011 às 14h46, horário local, um terremoto de magnitude 9,0 atingiu a costa norte do Japão, resultando em um enorme tsunami com ondas de até 7,5 metros.
Esse é o quinto maior terremoto desde 1900 e o maior terremoto da história do Japão. Muitas cidades e vilas ao longo do litoral leste do Japão estão reportando grandes prejuízos em decorrência do Tsunami.
A equipe do Serviço de Resposta a Desastres SUD na Sede da Igreja está monitorando a situação e tem mantido contato frequente via “Skype” com a Área Ásia Norte.

ATUALIZAÇÃO DE 11/03/2011

Os missionários da missão Sendei, onde os meios de comunicação estão ruins, estão sendo contatados desde sexta à noite, horário local.

ATUALIZAÇÃO DE 14/03/2011

Todos os missionários estão em segurança e foram contabilizados. Eles estão sendo afastados das usinas nucleares afetadas.
Cerca de 95 por cento dos membros do Japão foram contabilizados; contudo, muitos dos quais os líderes da Igreja ainda estão tentando contatar estão nas áreas mais devastadas.
Enquanto o número de mortes confirmadas sobe para quase 3.000, a maioria devido ao tsunami, equipes de busca e resgate continuam a procurar os milhares que ainda estão desaparecidos, mesmo enquanto fortes réplicas continuam a disparar mais alertas de tsunami.
Mais de quatro milhões de pessoas continuam sem energia e a extensão dos danos tornou o acesso à agua potável e a outros suprimentos básicos difícil.
Dezenas de milhares foram retirados de suas casas devido à destruição e à ameaça imposta pelas usinas nucleares afetadas.
Mais de 400.000 pessoas estão alojadas em centros de evacuação por todo o Japão.
O governo do Japão lançou uma operação de resposta a emergências de grande escala. Líderes da área estão trabalhando em conjunto com organizações humanitárias e governamentais para ajudar a fornecer assistência.

ATUALIZAÇÃO DE 15/03/2011

Em uma conferência de imprensa na terça-feira, 15 de março de 2011, o Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos, expressou solidariedade e apoio a todas as pessoas no Japão em nome da Igreja.
“Nossas preocupações e nossas orações, nossas ansiedades e nossas esperanças, nossa confiança é por todo o povo do Japão, quer sejam Santos dos Últimos Dias ou não“, enfatizou o Élder Holland. ”Nossas orações estão sendo oferecidas por eles e uma ajuda financeira significativa já foi destinada à nação e ao povo, independente de sua filiação religiosa. (…) Mais será enviado, quando necessário”.
Ele relatou que os missionários das missões Sendai e Tóquio estão sendo transferidos para as regiões norte e sul do Japão, onde serão absorvidos por outras missões existentes, por enquanto.
Nenhum ferimento ou morte foi relatado entre os membros até agora.
A avaliação visual inicial dos edifícios da Igreja no Japão mostra que quase a metade das capelas na região afetada estão danificadas. As que estão estáveis serão consideradas para serem usadas como lugares de preparação de alimentos, distribuição ou abrigo, conforme necessário.

ATUALIZAÇÃO DE 16/03/2011

Mais de 200.000 moradores num raio de 20 quilômetros das usinas afetadas foram evacuados.
A Igreja enviou líderes de bem-estar e do sacerdócio às região afetada a fim de avaliarem as necessidades e ajudarem a organizar os esforços de socorro. Um especialista em respostas de emergência da Sede da Igreja está viajando para o Japão a fim de auxiliar com esse esforço.
O transporte e o acesso às regiões mais devastadas do Japão permanece difícil, com muitas estradas interrompidas, resultando em racionamentos de comida e combustível.
Além daqueles evacuados no entorno das usinas nucleares, mais de 300.000 pessoas foram deslocados de suas casas devido aos estragos do terremoto e do tsunami.
O número oficial de mortos subiu para quase 4.000 pessoas.

ATUALIZAÇÃO DE 17/03/2011

Todos os missionários agora foram transferidos para suas novas áreas e estão longe das regiões preocupantes.
A Igreja solicita que aqueles que desejarem ajudar não contatem os escritórios das áreas no Japão, mas que ao invés disso, façam-no por meio do fundo de auxílio humanitário .

ATUALIZAÇÃO DE 18/03/2011

O número de mortos em decorrência do terremoto de magnitude 9.0 e do subsequente tsunami está se aproximando dos 7.000. Outras 10.000 pessoas ainda estão desaparecidas. Os esforços de busca e resgate continuam. Mais de 400.000 pessoas estão alojadas em cerca de 2.500 abrigos.
Água, eletricidade, serviço de telefonia celular estão sendo restaurados na maioria das regiões, mas continua a haver racionamento de gás e querosene para aquecimento dos transportes, o que também está atrapalhando os esforços de distribuição dos suprimentos de socorro.
O governo aumentou o alerta de risco na usina nuclear de Fukushima Daiichi para cinco. (Sete é o mais severo.) Vinte e três edifícios da Igreja nas regiões afetadas resistiram, variando no grau de dano.
Membros da Presidência de Área se juntarão à equipe já em terra, que inclui um Setenta de Área e o gerente de bem-estar da área, para ajudar a dirigir os esforços dos líderes da Igreja para auxiliar os membros.. Membros voluntários de outras estacas estão reunindo itens de socorro e sendo organizados para viajarem à área de Sendai para ajudar com a entrega dos suprimentos e a limpeza. O escritório da área está trabalhando para adquirir suprimentos de socorro adicionais e gasolina para entregar às áreas afetadas.

ATUALIZAÇÃO DE 22/03/2011

O número de mortes em decorrência do terremoto e subsequente tsunami de 11 de março no norte do Japão ultrapassou os 9.000. Aproximadamente 13.000 estão listados como desaparecidos. A grande maioria dos membros nas regiões afetada foram contabilizados e não houve relatos de mortes ou ferimentos. Líderes do sacerdócio continuam a procurar pelos membros que ainda não foram localizados.
A eletricidade e os serviços de telefonia celular foram em grande parte restaurados, mas ainda há muitas famílias sem água corrente, gasolina e gás para aquecimento. Membros voluntários tem distribuído comida, água, cobertores, roupas de cama e roupas. A igreja adquiriu 4.000 litros de combustível para auxiliar nos esforços de distribuição.
Os líderes da Igreja na área, criaram um comitê de resposta a emergências, que se reúne diariamente para identificar e atender às necessidades dos membros e da comunidade e organizar esforços voluntários. Projetos estão sendo organizados esta semana para montar kits de higiene e limpeza. Durante o final de semana, a presidência de área visitou membros de seis alas e ramos em áreas duramente afetadas.

ATUALIZAÇÃO DE 29/03/2011

Radiação

Os reatores nucleares danificados pelo terremoto e tsunami foram estabilizados, mas a situação permanece tensa, com a contaminação da água, da comida e do ambiente na área de Fukushima.

Pessoas

Mais de 11.000 mortes foram confirmadas. Mais de 17.000 estão desaparecidas. Líderes do sacerdócio continuam a procurar pelos membros que ainda não foram localizados. Jovens adultos solteiros estão servindo como voluntários para encontrar membros desaparecidos utilizando a Internet, mídia social e outras formas de comunicação eletrônicas. Muitos membros foram localizados através de seus esforços.

Auxílio

Muitos serviços básicos foram restaurados; contudo, gasolina e combustível para aquecimento ainda estão em falta. O governo começou a construir moradias temporárias e o número de pessoas em abrigos temporários diminuiu para aproximadamente 180.000. A Igreja distribuiu mais de 70 toneladas de suprimentos, incluindo comida, água, cobertores, roupas de cama, itens de higiene, roupas e combustível. Mais de 10.000 litros de combustível foram comprados e distribuídos para líderes da Igreja, membros afetados e outras organizações de socorro. Membros estão entregando auxílio através de ciclomotores fornecidos pela Igreja a áreas difíceis de se chegar de carro. Projetos de serviço para montar kits de higiene e de limpeza estão sendo organizados em diversas estacas em Tóquio, Nagoia e Osaka. Mais de 40.000 horas de serviço foram doadas por mais de 4.000 voluntários.
Os prejuízos são estimados em mais de 300 bilhões de dólares, tornando esse o desastre mais caro da história.